Conheci uma menina ruiva 3 anos atrás, engenheira ambiental, com claras habilidades de comunicação e um destaque excepcional em tudo que envolvesse organização e praticidade.

Era a Rebeca, que eu descreveria, na época, como destemida pra caramba. Ela tinha muitas ideias… sabe o tipo de pessoa que sempre surge com uma coisa diferente pra fazer? Para a minha surpresa, ela fazia mesmo! E talvez essa tenha sido a maior lição que já aprendi com minha amiga: a gente precisa assumir os nossos sonhos e colocá-los em movimento.

Quando a ideia do livro surgiu eu pensei ingenuamente que seria só mais uma coisa em uma lista ambiciosa de metas. Inclusive pensava que ela poderia contar histórias em qualquer outro tipo de gênero literário, menos poesia. A Rebeca, porém, já tinha os textos escritos, um projeto em planejamento e a coragem de se expor ao mundo.

Em “A luz das 16h na minha janela”, Rebeca nos convida a conhecer um espaço emocional — pessoal — que provavelmente é realidade para todos nós cheios de sentimentos. Durante a alta madrugada, o alvorecer ou fim de tarde, sua poesia é capaz de categorizar tais pensamentos em momentos e nos lembrar que, como as horas de um dia, nossos dilemas também são passageiros. Reais, não eternos. Que, se tratados pela Pessoa certa, se tornam caminho para uma Solução que, essa sim, dura pra sempre!